quarta-feira, 14 de maio de 2008

Mulheres desenvolvem habilidades de autodefesa

Arte Marcial
Mulheres desenvolvem habilidades de autodefesa
Modalidade envolve força funcional e flexibilidade
Texto de: 20/10/2005 Por Mário Henrique Alves

DivulgaçãoEsta arte marcial é especial para a autodefesa da mulher

DivulgaçãoO professor Nelson explica as técnicas para a ação
Não é uma questão de talento e nem um esporte. É mais uma arte marcial para mulheres desenvolverem habilidades de defesa pessoal. Sem regras e sem competição. Apenas um conceito mais artístico, físico, mental e psicológico da realidade.Como a violência está cada vez mais abrangente no País, com números absurdos de homicídios e seqüestros, a defesa pessoal serve de alerta importante para as mulheres, que hoje em dia, correm mais riscos de sofrer tipos de violência, como abusos e assaltos.O professor Nelson Wagner dos Santos tem essas e outras informações precisas de como uma mulher, vítima de violência, pode se defender contra várias formas de ataques. "Tudo depende da situação real e do diálogo. Na hora H, a vítima já tem que se preparar rapidamente e obter a autoconfiança para se defender. Você não pode reagir sem saber qual decisão a ser tomada", disse.Toda a prática da defesa pessoal é questão de muito treinamento com os movimentos simultâneos do corpo. Há aspectos variados de ataques e de defesas, com golpes e agarramentos, com improvisação de armas, como facas e bastões, ou com outros mecanismos de defesa, utilizando objetos como cinto, cartão de crédito, chave, carteira, roupas e óculos."Quando o homem ataca uma mulher, ele é totalmente covarde. Por ela ser mais frágil e sensível, ao atacá-la e jogá-la no chão, ele ainda não fica satisfeito, e assim, chuta-a e a humilha", contou Nelson.As axilas, as regiões pubianas e os glúteos são as partes mais sensíveis do corpo do ser humano. "Quando um atacante vier por trás com uma faca, por exemplo, a vítima deve desviar com os braços, os ombros e os quadris, que são as regiões mais perigosas e danificadas, em caso de um ataque", explicou.Nelson é professor de defesa pessoal, karatê, judô e aikido na academia Fênix, em Santos. Nas aulas de autodefesa, há seis alunas que aprendem a cada dia mais com os mecanismos desta arte marcial.A farmacêutica Luciana Nóbrega, 34 anos, sempre se interessou pelo assunto, e hoje é aluna de Nelson. "Toda mulher deveria aprender a autodefesa. Mas, além de tudo, é preciso autoconfiança. Você tem que se lembrar de algumas técnicas em vista do que possa acontecer. É algo instintivo, na qual eu posso confiar no meu corpo para me defender", relatou.Outra aluna que pratica esta arte marcial é a estudante Dryélen de Andrade Carvalho, 19 anos, que já adquiriu muitos conhecimentos de defesa pessoal. "Eu já estou acostumada a bater nas pessoas e, na academia, já aprendi várias maneiras de me defender, sem ter medo", comentou.Ao começar a aula, o professor aplica exercícios de relaxamento para fortalecer a movimentação física. Depois do alongamento, as alunas formam duplas para que uma treine com a outra as variadas formas de ataque. "As alunas estão aqui para reagir e adquirir habilidades. Não considero a defesa pessoal como um esporte. É mais uma arte marcial, em que não é preciso competir, como o karatê, o judô e outras modalidades", declarou o professor.A autodefesa desenvolve flexibilidade e força funcional para o praticante.Quer saber mais sobre o assunto, visite os sites www.santosaikikai.com.br ou www.artemarcialrussa.com.br

Nenhum comentário: